No século XVIII, a Inglaterra tornou-se uma potência econômica internacional dominante e
acumulou grandes somas de capital. Além disso, o grande número de portos naturais e rios
navegáveis, muitos ligados por novos canais, significava que o consumo interno e o internacional
podiam ser facilmente interligados. A crescente industrialização contribuiu para o êxodo rural e com
a grande oferta de mão de obra barata atraída pelo trabalho fabril em conjunto com as colônias na
África e na Ásia que garantiam fornecimento de matéria-prima com mão de obra barata o setor foi
rapidamente alavancado.
Em meados do século XVIII e início do XIX, houve o surgimento da mecanização que operou
significativas transformações em quase todos os setores da vida humana. Foi a separação definitiva
entre o capital, representado pelos donos dos meios de produção, e o trabalho, representado pelos
assalariados. A mecanização se estendeu do setor têxtil para a metalurgia, transportes, agricultura,
pecuária e todos os outros setores da economia. A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva
supremacia burguesa na ordem econômica. Mas nem todos se industrializaram ao mesmo tempo,
permanecendo na condição de fornecedores de matérias primas e produtos agrícolas para os países
industrializados. Essas diferenças marcam até hoje as nações do mundo que são divididas entre
países desenvolvidos e em desenvolvimento. Uma das maneiras de se mensurar quão avançado é
determinado país é pelo seu grau de industrialização.
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