O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

 


A industrialização dos países periféricos coincide com a expansão das chamadas empresas multinacionais. Essa expansão consiste na instalação de subsidiárias nos países periféricos, que fabricarão produtos que já tenham atingido no país de origem a fase de declínio e de seu ciclo de vida. A industrialização no Brasil foi historicamente tardia. Na Europa já se desenvolvia a Primeira Revolução Industrial e o Brasil vivia sob o regime de economia colonial. Os principais impulsionadores deste movimento foram os cafeicultores do estado de São Paulo que, após a crise do café em 1929, investiram o capital acumulado com as lavouras em maquinário industrial. Até então, a indústria brasileira se resumia em processamento de alimentos e produção de tecidos, exercida por indústrias de pequeno e médio porte comandadas pela classe burguesa em ascensão. Logo após se desenvolveram os setores de bens de consumo duráveis (móveis, automóveis, etc.) e não duráveis (calçados, roupas, alimentos etc.). 

A década de 1950 marcou a formação de um dos maiores polos tecnológicos nacionais, em São José dos Campos, com a instalação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e logo na década de 60 foi a vez do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), responsável pela construção de satélites espaciais. Logo vieram a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), o instituto Adolfo Lutz, a Fundação Oswaldo Cruz, etc. Percebe-se no Brasil uma concentração da atividade industrial na região Sudeste. Durante as décadas de 1960, 70 e 80, houveram gradativos movimentos de descentralização industrial, expandindo a industrialização para as regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Entre os anos de 1950 a 1980 ocorreu a implantação de setores mais diversificados de bens intermediários (autopeças para montadoras). Após a Segunda Guerra Mundial, o crescimento industrial de São Paulo ocorreu no chamado ABCD paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema), tendo como base a indústria automobilística estrangeira. 

PONTOS POSITIVOS 

- O Brasil deixou de ser dependente das exportações de produtos agrícolas;

 

- A economia brasileira foi, aos poucos, se livrando da dependência da importação de produtos industrializados estrangeiros.

 

- Os salários nas indústrias, com o tempo, ficaram mais atrativos do que no campo;

 

- A industrialização gerou renda, aumentou o consumo e impulsionou o crescimento da economia brasileira;

 

- O preço de produtos industrializados passou a ficar mais barato para o consumidor brasileiro. Antes, os manufaturados importados chegavam aos brasileiros a preços exorbitantes, limitando o consumo às classes sociais mais elevadas;

 

- Aumentou a imigração para o Brasil, principalmente de italianos, espanhóis e alemães. Esse aspecto pode ser considerado positivo no sentido de que esses imigrantes trouxeram muitas experiências profissionais para o nosso país. Também podemos destacar o fato de que eles contribuíram para a formação da cultura brasileira.


Fonte: estudoskids.com.br

PONTOS NEGATIVOS 


Exploração do trabalhador, extrema competitividade, materialismo, destruição da natureza e seus recursos, desemprego, fome, êxodo rural, produção de alimentos prejudiciais à saúde, etc.


Material do estratégia concurso (adaptado)


FONTES CONSULTADAS 

brainly.com.br
suapesquisa.com

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