A INDUSTRIALIZAÇÃO

 


A revolução industrial teve início na Inglaterra. Foi o país pioneiro da industrialização europeia, pois reunia muitos fatores favoráveis como rios que facilitavam o escoamento da produção, uma burguesia com capital volumoso para investimentos, avanços científicos na mecânica e grandes reservas de carvão e ferro. A revolução industrial foi um processo de mecanização do trabalho e modernização das formas produtivas, cujas nações pioneiras foram a já citada Inglaterra, França, Holanda e Bélgica. São chamados de países de industrialização de primeira geração. A segunda revolução industrial ocorreu também no continente europeu, na Alemanha e Itália, em meio a um processo político-militar de formação dos respectivos Estados Nacionais. Este modo de produção transpôs o continente e os países não europeus que mais se destacaram foram os EUA e Japão. Estes países são os que possuem um maior grau de desenvolvimento industrial, tecnológico, urbanização e uma grande concentração de capital. O processo de urbanização mais antigo faz com que alguns espaços sejam tradicionalmente industriais, urbanizados e desenvolvidos, como a costa Leste do EUA e a Europa Central. 

Os polos industriais nos países de industrialização emergente, os BRICS (refere-se à Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que se industrializaram após a Segunda Guerra Mundial, com a mundialização do comércio e expansão das multinacionais (fatores da globalização), são espaços industriais que ainda carecem de profundas melhorias, tanto quanto a situação do trabalho cada vez mais precário e que demanda uma maior inclusão das pessoas no espaço urbano. No mapa a seguir podemos visualizar como ocorre a distribuição industrial e podemos associá-la a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), pois os países Norte-Americanos e da Europa Ocidental, fornecem produtos tecnológicos a altos preços associados à mão de obra qualificada; enquanto que os países emergentes como Brasil, Argentina, México, Rússia, China, Índia, entre outros, são vistos como potenciais mercados consumidores dessa tecnologia. Assim como os países semi-industrializados, do Norte da África e Oriente Médio, e os essencialmente rurais africanos e sul-americanos, os países emergentes fornecem produtos primários como commodities agrícolas e produtos de mineração a preços baixos e importam produtos tecnológicos a preços altos.

Fonte:resumos.mesalva.com

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