TIPOS DE RELEVOS

 


O relevo é produto do antagonismo de duas forças: endógenas e exógenas que são oriundas de diferentes fontes de energia. O relevo é o modelado que notamos na paisagem. A energia é que soergue o relevo e promove feições através do mecanismo tectodinâmico que são as forças internas (endógenas) e dão origem às morfoestruturas. A denudação do relevo que transporta sedimento do topo para o nível de base aplainando o terreno são forças externas (exógenos) e dão origem às morfoesculturas.

Todo relevo terrestre pertence a uma determinada estrutura que o sustenta e mostra um aspecto escultural que é decorrente da ação do tipo climático atual e pretérito que atuou e atua nessa estrutura. As morfoestruturas são produto da ação dinâmica do endógeno subordinada à estrutura geológica. Corresponde a grandes unidades do relevo denominadas macroestruturas, formando antigos Escudos cristalinos, Bacias sedimentares e Dobramentos (montanhas). As morfoesculturas são produto da ação do exógeno, formas que se originam a partir da influência dos processos erosivos e deposicionais. São unidades menores do relevo inseridas numa unidade morfoestrutural, geradas pela ação climática ao longo do tempo geológico. 

Numa gradual demonstração do relevo partimos da morfoestrutura que define as estruturas internas. Depois, temos as morfoesculturas que moldam o relevo ao longo do tempo geológico, formando planaltos, planícies ou depressões. Passamos também pelas formas de relevo individualizadas (padrões semelhantes) que são os morros, colinas e afins inseridos na morfologia do relevo. 

Fonte: Elencruz.blogspot.com

OS PRINCIPAIS TIPOS DE RELEVO 

Montanha: 

É uma forma de relevo  que se caracteriza pela elevada altitude. Existem algumas formas de definir o que é uma montanha e classificá-la. Com base nas classificações mais aceitas no meio científico, convencionou-se afirmar que no Brasil não existem montanhas. 

Fonte: gooutside.com.br

As montanhas jovens – dobramentos recentes – resultam da colisão de placas tectônicas ocorrida nos últimos 25 milhões de anos. São resultantes de falhamentos, dobramentos e vulcanismo, e a maior parte delas, na atualidade, continua sofrendo soerguimento ao mesmo tempo em que é submetida à ação dos agentes exógenos do relevo.

Depressões geográficas:  


As depressões geográficas representam uma das formas de relevo, ao lado dos planaltos, planícies e montanhas.

São áreas mais planas e regulares que os planaltos, as quais possuem as altitudes mais baixas do planeta, entre 100 a 500 metros. Apresentam intenso acúmulo de sedimentos e podem ser formadas por rochas sedimentares ou cristalinas.

Fonte:infoescola.com


Em resumo, as depressões são áreas rebaixadas (planas ou côncavas) formadas, sobretudo, pelos processos de erosão e intemperismo (ação dos ventos e da água).

Um exemplo de depressão são as bacias sedimentares e as crateras de vulcões, donde as altitudes são mais baixas que seu entorno.

Os chamados “vales” representam uma subcategoria de relevo, formado por uma grande depressão. O que podem acontecer nessas zonas rebaixadas é a formação de lagos.

Planícies: 

As planícies são uma forma de relevo caracterizada por apresentar uma morfologia pouco acidentada, com altitudes muito próximas, senão iguais, às do nível do mar, não ultrapassando os 200 metros. Os seus terrenos são majoritariamente planos e os processos de acumulação de sedimentos sobrepõem-se aos de deposição. As rochas predominantes são as sedimentares.

As regiões onde se localiza essa forma de relevo costumam ser bastante receptivas às atividades humanas, isto é, não oferecem grandes obstáculos ao desenvolvimento de práticas produtivas, exceto em casos de adversidades climáticas. Por esse motivo, a maioria das civilizações antigas instalou-se em áreas de planícies, geralmente em vales fluviais, a exemplo dos egípcios, que se desenvolveram às margens do vale do Rio Nilo.

Atualmente, mesmo com os avanços tecnológicos que possibilitaram a ocupação humana em outras formas de relevo, as zonas em que as planícies são predominantes costumam ser mais valorizadas e mais procuradas para exercício das atividades econômicas e, inclusive, para moradia.
Fonte: escolaeducacao.com.br

O grande problema das habitações nas áreas de planície é que parte delas se localiza no leito maior dos rios, uma zona nas áreas de drenagem que só é ocupada pela água fluvial em alguns períodos, o que, às vezes, não é tão frequente. Em função da ocupação desordenada e da falta de planejamento do território, as populações ocupam essas áreas e acabam sofrendo com terríveis inundações, que emergem sobre cidades inteiras.
A ocupação de áreas de planície é exemplar para destacar a importância dos estudos das formas de relevo para as atividades humanas, pois é sobre a superfície terrestre que o ser humano realiza as suas atividades.


REDES SOCIAS  


  




FONTES CONSULTADAS 

Brasilescola.uol.com.br
Preparaenem.com
Todamateria.com.br

Obs: Parte desse material é da apostila do estratégia concursos modificada pelo professor J. Nadson. 




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