ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

 



Como visto anteriormente, a formação tectônica é a base estrutural continental, dando origem a conjuntos de diferentes rochas divididas em tipos básicos. Os Escudos cristalinos são rochas magmáticas muito antigas (de eras entre 900 milhões e 4,5 bilhões de anos atrás) que sofreram fortes processos erosivos ao longo de bilhões de anos e são muito estáveis do ponto de vista tectônico, que é o caso do escudo cristalino Brasileiro. As Bacias sedimentares são acúmulos de sedimentos transportados do desgaste desses escudos cristalinos em áreas de depressõesexistentes nas superfícies desses escudos. As bacias recobrem basicamente áreas cratônicas ou de plataformas, ocupando 75% da superfície emersa da terra. Faixas orogênicas (dobramentos) são cadeias de montanhas produzidas por forças endógenas de complexidade rochosa e estrutural gerados pelos dobramentos acompanhados de intrusões, vulcanismo, abalos sísmicos e falhamentos, correspondentes a terrenos mais instáveis, onde prevalece grande atividade tectônica. As cadeias orogênicas se encontram preferencialmente nas bordas dos continentes, nos limites com os oceanos Pacífico, Índico e no Mar Mediterrâneo. Os dobramentos podem ser antigos ou recentes. Os primeiros datados entre 610 e 650 milhões de anos chamamos de ciclo Brasiliano. Os componentes da maior parte dos planaltos Brasileiros, como as Serras do Mar e da Mantiqueira, e os planaltos residuais da Amazônia e das Guianas são produtos desse ciclo Brasiliano. Os dobramentos recentes foram formados na era terciária (de 65 milhões a 2,6 milhões de anos atrás) e deram origem às mais altas cadeias de montanhas da terra como é o caso do Himalaia, Alpes, Pirineus, Andes e Rochosas. 

Fonte: geoverdade.com (adaptado)

Fonte: simonrocking.wordpress.com

Além da orogênese e da epirogênese, o vulcanismo também é um movimento interno acontece no limite das placas tectônicas. 80% dos vulcões estão situados no círculo de fogo do pacífico que vai da Cordiheira dos Andes até as Filipinas, passando pelas costas ocidentais da américa do Norte e pelo Japão. Os abalos sísmicos acontecem nessa região, assim como terremotos, maremotos e tsunamis por serem áreas de encontro e limite de placas.

No Brasil não existe nenhum vulcão hoje em dia, mas em outros tempos já existiu atividade vulcânica por aqui. Na Amazônia, no território onde se encontra atualmente a serra do Cachimbo no sudoese do Pará entre o rio Tapajós e o rio Jamanxim, há 1,9 bilhões de anos havia um vulcão em plena atividade. Na América do sul havia também uma grande fissura que atingia livremente a superfície da crosta e ia do estado do MT até a Argentina, onde corre hoje o rio Paraná. Dessa enorme rachadura escorreu uma quantidade de lava que se acumulou da cidade de Santos - SP em direção ao sul até a Argentina, e a oeste até a Cordilheira dos Andes. A cidade de Poços de Caldas, em MG, também teve uma intensa atividade vulcânica que deixou uma cratera inativa de 30km de diâmetro. A atividade vulcânica mais ativa no Brasil aconteceu de 250 a 65 milhões de anos atrás em Poços de Caldas e Araxa (MG), Jacupiranga, Ipanema e São Sebastião (SP), Mendanha, Tinguá, Itatiaia e Cabo Frio (RJ), Iporá (GO) e Lajes (SC). A desagregação pelo intemperismo da rocha basáltica resultante desse derramamento de lava formou o solo composto, denominado Terra Roxa, o solo mais fértil do Brasil.

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