CONTEXTO HISTÓRICO DOS CAMPONESES NO BRASIL




Êxodo vem do grego e está sempre ligada ao movimento de um grande número de pessoas por determinado período. Essa movimentação também pode ser para a área rural, entretanto, a migração mais comum são para os centros urbanos.

Um dos principais fatores que elevou o êxodo rural mundo a fora foi à automatização do campo, ou seja, a chegada das máquinas. As máquinas começaram a ser utilizadas para os trabalhos rurais, fazendo com que muitos trabalhadores perdessem seus empregos. 

O trabalho que uma pessoa fazia durante o dia, o maquinário conseguia fazer em poucas horas. Nesse mesmo período em que ocorria a mecanização do campo, as indústrias estavam se expandindo nas cidades e precisavam de mão de obra, logo os trabalhadores rurais, que tinham perdido seus empregos, tiveram a oportunidade de voltar ao trabalho. 

Essa migração em massa para cidade por causa da oferta de empregos levou às cidades um crescimento desordenado, ocasionando a criação de moradias inadequadas, falta de saneamento básico, serviços de saúde e educação ineficientes, além da violência urbana e outros problemas. 

O êxodo rural no país começou com a produção de açúcar, que fazia a população se deslocar entre as propriedades e regiões mais produtivas. Mais tarde, durante o século XVIII, a mineração começou a atrair um grande número de camponeses para a região das minas. 

Já no século XIX, com o ciclo do café, os agricultores se mudaram para a região sul e região sudeste e, ainda no final desse mesmo século o fluxo de camponeses era em direção a Amazônia por causa da borracha. 

Entretanto, a partir de 1930, a industrialização brasileira começou a se intensificar e as cidades passam a crescer em ritmo ainda mais acelerado, atraindo os trabalhadores do campo. Esse processo acelerou-se ainda mais na década de 1950 e vem se estabilizando nos dias atuais, uma vez que mais de 85% da população brasileira passou a viver nas cidades. 

A industrialização no Brasil foi tardia. Enquanto na Europa já se desenvolvia a Primeira Revolução Industrial, o Brasil vivia sob o regime de economia local. Esse processo pode ser dividido em quatro períodos: o primeiro ocorreu de 1500 a 1808 e foi chamado de “Proibição”; o segundo período foi de 1808 a 1930, chamado de “Implantação”; e o terceiro ocorreu de 1930 a 1956, que ficou conhecido como fase da Revolução Industrial Brasileira; e o quarto período começou após 1956, ficando conhecido como fase da internacionalização da economia brasileira.


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