OS PRINCIPAIS PROBLEMAS URBANOS
Problemas urbanos: lixo
A maneira como a sociedade moderna consome os produtos industrializados implica uma crescente preocupação com o problema do lixo urbano.
Realizar a gestão de resíduos sólidos é uma das atividades mais complexas dos governos dos municípios. Infelizmente, no Brasil, cerca de 50% deles ainda depositam o lixo em vazadouros a céu aberto, segundo a Pesquisa Nacional de Resíduos Sólidos, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse tipo deposição implica em riscos de contaminação para a natureza e a população ao redor, pois gera chorume e emite gases, como o metano, que no processo de decomposição, transforma-se em dióxido de carbono (CO2), um dos principais compostos do efeito estufa que causa uma série problemas ambientais no Brasil.
Solucionar esse problema urbano envolve iniciativas do governo e também das várias camadas da sociedade. Destacam-se, como medidas de resolução: a criação de aterros sanitários adequados, a coleta seletiva, além da mudança no modo de produção e consumo.
Poluição
Fonte: brasilescola.uol.com.br |
A poluição atmosférica, nas regiões urbanas, tem aumentado devido à crescente atividade industrial e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação. A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores.
Elevadas concentrações de poluentes advindos de atividades industriais e do processo de descarga da combustão de veículos automotores, partículas sólidas em suspensão, gotículas de óleo expelidas pelos motores, altas concentrações de CO, CO2 e SO2 e compostos de Flúor e Cloro são algumas das causas da baixa qualidade do ar.
Estes poluentes provêm de várias fontes, algumas emitidas diretamente de veículos automotores, outras formadas indiretamente através de reações fotoquímicas no ar.
Principais poluentes atmosféricos
Problema de saneamento ambiental
Saneamento básico é o termo que denomina um conjunto de serviços essenciais para o bem-estar e a saúde da população. Infelizmente, no Brasil, essa não é uma realidade para todos. Entre os serviços mais precários estão a coleta e o tratamento de esgoto.
De acordo com a PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE, em 2018 apenas 66% dos brasileiros tinha acesso à rede de coleta, sendo que em 13 estados o número de casas com coleta de esgoto era menor que 50%. Além disso, de tudo o que é coletado, apenas 73,7% passa pelo tratamento. Dessa forma, se considerarmos todo o esgoto gerado no país, apenas 46% recebe tratamento.
Os dados mostram, ainda, que 85,8% das casas brasileiras têm abastecimento de água potável vinda da rede geral de distribuição. No entanto, nesse serviço também há enorme disparidade entre os estados. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os índices giram em torno de 80% (Mato Grosso) a 96% (São Paulo), enquanto os dez estados com menor acesso estão no Norte e no Nordeste, como Rondônia, que tem o pior índice (43,6%).
A carência de saneamento básico tem impacto importante na vida das pessoas. A ausência dos serviços traz diversas complicações não só para a saúde, mas também para a economia, a educação e outros setores.
Aumento da violência
A violência urbana consiste em um tipo de violação da lei penal. Consiste na prática de crimes diversos contra pessoas (assassinatos, roubos e sequestros), e contra o patrimônio público, influenciando de forma negativa o convívio entre as pessoas e a qualidade de vida. Esse tipo de violência manifesta-se particularmente nas grandes cidades.
Um dos principais fatores que gera a violência urbana é o crescimento acelerado e desordenado das cidades. Como consequência surge graves problemas sociais como fome, miséria, desemprego e marginalização, que associados à ineficiência das políticas de segurança pública contribuem para o aumento dos atos de violência.
Mobilidade urbana
Tendo em conta a opção pelo transporte motorizado individual no nosso país, os principais problemas encontrados são:- Sobrecarregamento do espaço;
- Limitação do fluxo;
- Aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilações graves ou mortes;
- Pequena oferta de alternativa de mobilidade para atender o excesso de passageiros que dependem de transportes públicos;
- Poluição do ambiente.
A ausência de políticas específicas para aumentar a oferta de meios de transporte viáveis e eficientes resulta diretamente na busca pelo transporte individual.A situação é impulsionada pela pressão da indústria automobilística que, além de dividendos, gera empregos no Brasil.Mais automóveis nas ruas, porém, elevam a quantidade de acidentes de trânsito, onde a maioria das vítimas está em plena capacidade produtiva. Há, ainda, o aumento da pressão sobre a Previdência, em casos de mortes ou invalidez permanente.Quanto ao meio ambiente, o aumento de gás carbônico na atmosfera é a consequência mais visível devido aos resíduos dos combustíveis fósseis.
FONTE:
- Sobrecarregamento do espaço;
- Limitação do fluxo;
- Aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilações graves ou mortes;
- Pequena oferta de alternativa de mobilidade para atender o excesso de passageiros que dependem de transportes públicos;
- Poluição do ambiente.
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