INTERVENÇÃO MILITAR (60/70)

 


Foi um período de realização de grandes obras públicas, em que ocorreu um grande crescimento e fortalecimento da construção civil. O capital internacional foi bastante presente, mas também foi disciplinado. Uma imagem de crescimento industrial e de colocação do Brasil entre as potências mundiais, possibilitou a internacionalização da economia brasileira. “É preciso crescer o bolo para depois distribuí-lo. ”

O setor energético também se desenvolveu nesta época quando ocorreu um grande salto na modernização agrícola com a implantação do agronegócio a partir da década de 70, e o desenvolvimento do Proálcool (Programa Nacional do Álcool, que criou o etanol), e também marcado pelo “milagre econômico”, no governo Médici. A política econômica que foi batizada de  “milagre”, foi feita com o objetivo de estimular o consumo e a produção. Mas foi feita à base de empréstimos internacionais para oferecer crédito às classes média e alta e para baratear o custo da produção, congelaram os salários. Em cinco anos o crescimento e o consumo foram expressivos, mas logo ocorreu uma grande espiral inflacionária que perdurou até a década de 80. A acumulação de renda no topo da pirâmide deu um salto nos primeiros anos de regime militar. Em outras palavras, se em 1965 o 1% mais rico ganhava cerca de 10 vezes a renda média do país, em 1968 esse mesmo 1% ganhava 16 vezes. O nível de educação é o principal fator isolado para explicar o aumento da desigualdade. Como o Brasil crescia a taxas altas no período do “milagre”, a demanda por profissionais qualificados era maior que a oferta deles no mercado, forçando o aumento dos salários e, portanto, da renda dos que estavam nesse topo.

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