TEMAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS QUE PODEM CAIR NO ENEM
1. HIBRIDISMO NA EDUCAÇÃO
As ferramentas digitais podem colaborar com os processos de ensino e aprendizagem, porém apenas o uso da tecnologia não é suficiente. O Ensino Híbrido, que combina o uso da tecnologia digital com as interações presenciais, visando à personalização do ensino, é um modelo possível para facilitar a combinação, de forma sustentada, do ensino online com o ensino presencial.
Para refletir e verificar as possibilidades do uso dessa proposta, foi organizado um Grupo de Experimentações, parceria entre o Instituto Península e a Fundação Lemann. Os resultados obtidos indicam enriquecimento da prática pedagógica por meio do uso integrado das tecnologias digitais, motivação dos estudantes e possibilidades de personalização das ações de ensino e aprendizagem.
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Fonte: wr3ead.com.br |
2. PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA SOCIEDADE NA PANDEMIA
A covid-19 ampliou a fome nas comunidades vulneráveis de grandes regiões metropolitanas brasileiras. É o que revela a primeira onda de pesquisas do Painel de monitoramento com lideranças comunitárias sobre os impactos do avanço da pandemia da Covid-19, realizado pela Rede de Pesquisa Solidária. O estudo contou com o levantamento de informações junto a lideranças de mais de 70 comunidades, bairros, territórios e localidades de alta vulnerabilidade social em seis regiões metropolitanas do País. O Painel pretende registrar regularmente informações objetivas sobre os principais problemas enfrentados por essas populações com o avanço da pandemia.
A identificação e acompanhamento desses problemas permitem a antecipação de crises e gerenciamento de risco, tanto pelo poder público quanto pelas próprias comunidades. Entre os dias 5 e 10 de maio foram realizadas perguntas rápidas padronizadas, a partir de aplicativos de celular, a 99 lideranças comunitárias, com retorno de 72 delas. Trata-se de representantes de localidades de alta vulnerabilidade socioeconômica das seguintes regiões metropolitanas: Manaus, Recife, Distrito Federal, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
As lideranças e representantes comunitários são fontes estratégicas de informação, pois estão cotidianamente mobilizados no enfrentamento dos problemas mais graves que atingem suas localidades. Em diálogo constante com a população, recebem demandas, gerenciam conflitos e possuem olhar mais integrado dos territórios em que atuam. Cabe registrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta a importância do engajamento comunitário para a efetiva comunicação dos riscos e do controle da epidemia em contextos locais, principalmente nas comunidades mais vulneráveis. Por seu conhecimento do território, por sua experiência e pela capilaridade de suas redes pessoais, as lideranças comunitárias exercem papel estratégico na disseminação de medidas de prevenção ao vírus e na construção de soluções alternativas aos danos sociais da pandemia.
O boletim apresenta os resultados do processamento de perguntas abertas feitas a essas lideranças. Neste primeiro levantamento, a metodologia utilizada não previu estímulo a temas ou problemas específicos porque o objetivo era exatamente possibilitar a captura de situações e eventos inesperados gerados pela crise atual. O estudo é descrito em uma nota técnica coordenada por Graziela Castello, Priscila Vieira e Monise Picanço, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), e teve a participação de Gabriela Palhares, do Observatório da Inovação da USP, Jaciane Milanezi, do Cebrap, e Jonatas Mendonça dos Santos, Laura Simões e Rodrigo Brandão, da USP.
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Fonte: jornal.usp.br |
Para ilustrar este fenômeno, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população será composta por cerca de 30% de pessoas com mais de 60 anos até 2030. No mundo, esta parcela da população corresponde a 9,2% de acordo com relatório publicado em junho/19 pela Divisão de População das Nações Unidas.
Inegavelmente, oportunidades e desafios surgem com a nova dinâmica da população brasileira, que passou por uma mudança significativa nas últimas décadas. O envelhecimento da população é resultado de avanços significativos no desenvolvimento do país, como o aumento da expectativa de vida, mudanças de hábito da sociedade, políticas de amparo à população idosa, entre outros.
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Fonte: agenciadenoticias.gov.br |
4. IMIGRAÇÃO E ESCRAVIDÃO MODERNA NO BRASIL
O drama da assim chamada “escravidão moderna” tornou-se um tema cada vez mais debatido em nível internacional, com uma proliferação de estudos, relatórios, dados estatísticos e, inclusive, classificações da virtuosidade dos países nas práticas de combate. Um recente relatório aponta a existência de cerca de 45 milhões de pessoas sujeitas a alguma forma de escravidão. Entre as modalidades mais comuns podemos citar o tráfico de pessoas para exploração sexual e trabalho escravo, o trabalho infantil, o recrutamento de pessoas para conflitos armados e o trabalho em condições degradantes, com extensas jornadas, sob coerção, violência, ameaça ou dívida fraudulenta.
A escravidão moderna é um fenômeno plurianual. No entanto, tende-se, com frequência, a enfatizar as responsabilidades individuais – como a maldade de alguns seres humanos ou as práticas inescrupulosas de recrutadores e traficantes –, a persistência de costumes culturais obscurantistas e pré-modernos ou as falhas de políticas de combate. Em outros termos, a escravidão moderna seria uma patologia no seio de um sistema sadio, uma patologia decorrente de falhas individuais, resquícios de antigas anomalias ou terapias não adequadas.
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Fonte: cnts.org.br |
5. O
POTENCIAL ECONÔMICO DE CADA REGIÃO
A enorme diversidade do Brasil não está presente somente nas tradições, na gastronomia e nas paisagens. A forma como cada uma das cinco regiões se destaca no cenário econômico também apresenta uma variedade de características. Indústria automobílistica, construção de aviões, cultura da soja, produção de eletroeletrôncios, criação de suínos e bovinos. A geografia dos estados e as condições climáticas e históricas contribuíram para que cada que estes setores se destaquem entre as regiões que dividem o país.
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Fonte: brasilescola.uol.com.br |
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